A Prefeitura de Tibagi, através da Secretaria de Saúde via Coordenação de Controle de Zoonoses, vem alertar a população tibagiana do surto de Chikungunya no Paraguai.
Desde o início do ano já foram confirmados 5.625 casos no Paraguai, e a preocupação da Secretaria de Saúde nesse momento é com comerciantes que se deslocam até o país para realizar compras e com tibagianos que vão fazer turismo no local.
Segundo o Médico Veterinário e Coordenador de Controle de Zoonoses Pedro Teider a transmissão do vírus chikungunya é feita através da picada do Aedes aegypti ou Aedes albopictus, e o período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante.
Pessoas que viajarem para região e começarem com sintomas como, febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças) devem procurar atendimento médico e relatar o histórico de viagem.
A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas. Ainda não existe vacina ou medicamentos contra Chikungunya, portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo e eliminando os possíveis criadouros.
Uso de repelentes em viagens é recomendado, seguindo as instruções do rótulo. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
Texto: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Tibagi
Foto: Geovagner Pires/ASCOM Pref. Tibagi